A audição é considerada por muitos como o mais importante dos nossos cinco sentidos. A perda auditiva tem impacto significativo na qualidade de vida, estando associada a défice cognitivo, isolamento social e depressão.

    A perda auditiva pode ser classificada em condutiva, neurossensorial ou mista. As principais causas de perda condutiva são acúmulo de cera, inflamações (otites), perfurações timpanicas, rigidez ou disjunção dos ossículos da orelha média. A perda neurossesorial é ocasionada por problemas no ouvido interno (cóclea) ou no nervo auditivo. As principais causas são o envelhecimento, a exposição excessiva a ruídos, doenças metabólicas, tumores e doenças genéticas. A perda mista é aquela onde as causas condutivas e neurossensoriais se somam.

     Na avaliação do paciente com perda auditiva é importante avaliar a expectativa e necessidade de cada paciente individualmente. Além da anamnese e do exame físico, alguns exames complemetares como audiometria, emissões otoacústicas e BERA são importantes na avaliação.

     O tratamento depende do tipo e do grau de perda auditiva. Perdas condutivas podem ser tratadas com medicamentos, cirurgias ou aparelhos auditivos. Perdas neurossensoriais usualmente são corrigidas com aparelhos auditivos, mas alguns casos específicos podem ser manejados com medicamentos e com cirurgia.